Nesta segunda-feira (08), o presidente Jair Bolsonaro sinalizou que o governo está procurando maneiras de definir uma prorrogação do auxílio emergencial. O programa social, lançado para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade durante a pandemia, acabou no final de 2020.
Desde então, Bolsonaro tinha se mostrado contrário a prorrogar o auxílio emergencial por uma preocupação com o teto de gastos do governo e em como o programa iria influenciar a dívida pública. Bolsonaro também citou a desvalorização do real frente ao dólar como uma questão para a continuidade do auxílio.
O presidente afirmou, em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, que a tendência é de reativação do auxílio em breve. “Sim eu acho que vai ter, vai ter uma prorrogação”, disse.
Pouco antes, em uma cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro já havia dito que o ministro da Economia, Paulo Guedes, estava avaliando a ideia de alinhar o projeto da prorrogação do auxílio emergencial caso a economia siga patinando por conta da pandemia.
Novo Valor do Auxílio
A discussão agora é sobre os valores, onde muitos pedem pagamentos com o mesmo valor da última parcela paga de R$ 300, contudo, a ideia inicial é que possam ocorrer pagamentos de R$ 200 que tornaria mais viável o retorno do benefício pela equipe econômica, tendo em vista o Orçamento para este ano que precisa ser respeitado.
Consulte o Grupo de Beneficiados
[better-ads type=”banner” banner=”20409″ campaign=”none” count=”2″ columns=”1″ orderby=”rand” order=”ASC” align=”center” show-caption=”1″][/better-ads]Como mencionado pelos presidentes do Senado e da Câmara, para que o auxílio emergencial possa voltar o mesmo precisará se tornar mais enxuto, onde reduzir a quantidade de beneficiários seria fundamental para a retomada do programa.
Dentro dessa discussão para que seja possível restringir o público que deve retornar a receber o Auxílio Emergencial, uma das medidas é que apenas beneficiários do Bolsa Família bem como as famílias que estão na fila para serem incluídos no programa social possam ter direito ao auxílio.
Interlocutores do ministro Paulo Guedes informaram que cerca de 20 milhões de pessoas são amparadas pelo Bolsa Família e que o objetivo é apoiar aqueles que são considerados “invisíveis” e que continuaram sendo afetados pela pandemia sem qualquer apoio do governo.
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