Com o primeiro pagamento previsto para acontecer ainda na primeira quinzena de fevereiro, o programa social “Auxílio Manauara” é uma esperança de renda para 40 mil famílias residentes em Manaus, que padecem com o agravamento da crise econômica causada pela pandemia da Covid-19 no Estado.
O benefício auxiliará os cadastrados com R$ 200, por 12 meses, injetando, assim, aproximadamente R$ 100 milhões no comércio local em 2021.
Nesta segunda-feira, 8/2, o prefeito David Almeida salientou, durante a leitura da Mensagem Governamental, que marca a abertura dos trabalhos na Câmara Municipal de Manaus (CMM), a importância da aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 001/2021, que garantiu a implantação do benefício. Até a próxima sexta-feira, 12, o prefeito espera lançar o programa oficialmente.
Encaminhado à Casa Legislativa no dia 26/1, o programa “Auxílio Manauara” é um compromisso de campanha do prefeito David Almeida. Por mês, o benefício custará R$ 8 milhões aos cofres da prefeitura, resultando em R$ 96 milhões após 12 meses.
“Nós vamos fazer o maior programa de transferência de renda desse município. Serão R$ 96 milhões por ano, distribuídos para 40 mil famílias. Vamos sair dessa crise muito machucados, mas que possamos sair dela mais sábios e solidários, bons para com os outros. Se assim for, Manaus poderá se recuperar mais rapidamente e se tornar a cidade com que tanto sonhamos, uma cidade mais justa, mais feliz e mais próspera. Essa Manaus é possível, e é por ela que quero trabalhar durante os 1.470 dias deste meu mandato”, disse Almeida.
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Quem Serão os Beneficiados
O programa prevê que sejam contempladas as famílias que tenham crianças de 0 a 36 meses de idade ou idosos acima de 60 anos, tendo como base o Cadastro Único (CadÚnico), de dezembro de 2020. Essas famílias precisam estar no CadÚnico, na folha do Bolsa Família e ter renda per capita de até R$ 178 (dividindo-se o total de renda familiar pelo número de moradores de uma residência).
Também serão beneficiadas as famílias com trabalhadores informais, que se encaixem no perfil (crianças de 0 a 36 meses de idade ou idosos acima de 60 anos, além de renda per capita de R$ 178).
A inscrição será feita por meio de aplicativo de celular, que deverá entrar em funcionamento nos próximos dias. O processo de inscrição é autodeclaratório e pelo próprio sistema deverão ser excluídos os cadastros que não se encaixam no perfil, para receber o benefício.
Como se inscrever ou atualizar os dados no Cadastro Único
[better-ads type=”banner” banner=”20409″ campaign=”none” count=”2″ columns=”1″ orderby=”rand” order=”ASC” align=”center” show-caption=”1″][/better-ads]Veja a seguir o que é necessário para conseguir se inscrever no CadÚnico, bem como os passos necessário para atualizar os dados no sistema de informações do governo federal:
Para se inscrever: o primeiro passo é agendar uma visita junto ao Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do município. Com a data agendada, basta comparecer no dia e local escolhido portando pelo menos um documento original de cada membro do grupo familiar. O comprovante de endereço é sugerido para evitar erros durante o cadastramento.
Na entrevista são requisitadas informações envolvendo condições de moradia (acesso a saneamento básico, energia elétrica, localização), família (acesso a serviços de saúde, assistência social, quantidade de membros) e demais informações sociais (local de nascimento, documentos, se há pessoas com deficiência, renda e trabalho, escolaridade, raça/cor, etc).
Para realizar a atualização cadastral: o responsável pelo grupo familiar deve procurar o setor responsável pelo CadÚnico ou Bolsa Família do seu município para realizar uma nova entrevista. Isso porque o programa exige a atualização dos dados familiares a cada dois anos, contados a partir da data da última atualização ou sempre quando houver mudança de endereço, trabalho, renda, número de membros, etc.